Desde que cheguei à São Paulo, 10 anos atrás, eu sei que uma das coisas mais perigosas na cidade é chegar em casa. Como assim? Por mais absurdo que pareça ser, São Paulo deve ser a capital mundial de assassinatos em frente as residências das vítimas.
No dia 8 de Janeiro de 2013, a vítima foi uma mulher grávida de 25 anos, que ao estacionar seu carro na rua em frente ao condomínio que morava foi abordada e morta por dois meliantes num moto.
O que impressiona é que não existe nenhum política de policiamento ostensivo para combater essa pratica de crime muito comum em São Paulo. Raramente a PM faz abordagens a motoqueiros com garupas, principalmente na períferia da cidade.
Há anos o deputados estadual Jooji Hato tenha aprovar uma lei que proíbe o garupa em motos. O projeto de lei 485/11 foi finalmente aprovada pela Assembléia Legislativa no final daquele ano e VETADO pelo governador Geraldo Alckmin, acreditando em se tratar de materia de competência exclusiva da União.
O fato é que o tanto o governo estadual quanto o municipal são permissiveis com as atrocidades que são cometidas pelos motoqueiros paulistanos, seja infrações de trânsito ou crimes contra a vida.
A pergunta que fica ao Vereador Paulo Telhada é: O que adianta ser político e propor leis, se o comando da PM - do qual o próprio já fez parte - não faz seu trabalho de maneira adequada?
Como já comentamos recentemente, o Verador Paulo Telhada continuamente mantendo o mesmo comportamento da época de comanda da ROTA. Coisa comum na política e na vida privada, se um pessoa tem a oportunidade de escolher seus colaboradores, ela se cercará de pessoas os quais mantem afinidades de longa data, ou seja, de amigos. 
